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24 de outubro de 2018

Como Abrir Arquivo CSV no Excel


O arquivo texto separado por vírgula ou ponto e vírgula, normalmente conhecido como arquivo com extensão CSV é bem antigo, sendo usado desde o início da computação quando se começou a falar em armazenar dados em arquivo texto, ainda é usado com frequência nos dias de hoje. 

Este tipo de arquivo armazena informações no formato de tabelas, com os dados armazenados em linhas e colunas, onde cada coluna por ser separada por algum tipo de separador, como vírgula, ponto e vírgula ou Tab, sendo os mais comuns vírgula ou ponto e vírgula.

Podemos criar os arquivos CSV em qualquer editor de texto ou em uma planilha Excel. Alguns tipos de banco de dados exportam os dados neste formato. Atualmente tanto os bancos de dados com padrão SQL ou NOSQL podem exportar os dados neste formato. No caso do NOSQL existem algumas limitações devido à estrutura dos dados.

Apesar de podermos visualizar os dados de um arquivo CSV em qualquer editor de textos como por exemplo, o Notepad, o melhor é abrir em uma planilha Excel, para visualizar os dados no formato de linhas e colunas. 

Quando os dados são somente texto a importação do arquivo CSV para o Excel ocorre sem nenhum problema, mas se os dados forem por exemplo, numéricos, como um CPF, o Excel vai importar os dados como número e nesse caso teremos problemas na conversão dos dados.

Se você tiver por exemplo, uma lista com número de documento tipo CPF, os números que começarem com o dígito 0 vão ser exportados de forma incorreta para o Excel ou seja, os números que começam com 0 vão ser exportados sem o primeiro 0 por ser um número. Veja um exemplo:


Compare o CPF do Nome2 e do Nome8 exibido no Notepad e no Excel. No Notepad observe que o CPF inicia com o dígito 0 e no Excel em ambos os casos o CPF aparece sem o dígito 0.

Para evitar que esse problema aconteça, ao invés de abrir o arquivo CSV diretamente no Excel, devemos importar os dados como se fosse um banco de dados para uma planilha Excel e definir o tipo de dados de cada "coluna", no nosso caso seria a coluna do CPF.

Como importar arquivos CSV para o Excel do Office365

1. Com o Excel aberto, selecione a guia Dados, no grupo de comandos Obter e Transformar Dados e selecione o comando De Text/CSV.


2. Selecione o arquivo CSV desejado e clique no botão Transformar Dados.


3. Na tela Power Query Editor selecione a Column2 onde estão os dados com CPF, e altere o campo Tipo de Dados para Texto. 



Quando o Excel exibir a janela Alterar Tipo de Coluna, clique no botão Substituir atual.

4. Clique em Fechar e Carregar para importar o arquivo.

5. O Excel faz a importação dos dados com o CPF no formato correto.


A importação dos dados de um arquivo CSV para o Excel existe há muito tempo desde as versões mais antigas do Excel, mas no Office 365 a forma de definir o tipo dos dados por coluna ficou um pouco diferente, não tão intuitivo como era nas versões anteriores, mas com muito mais opções de configuração e customização dos dados.

3 de outubro de 2018

Qual a Aplicação da Internet das Coisas

Photo by Ian Baldwin on Unsplash


A internet das coisas está relacionada com a comunicação entre dispositivos do dia a dia com a internet. Os dispositivos são capazes de enviar e receber dados da internet e faz parte da evolução que aconteceu com a web.

A geração exponencial de dados vem acontecendo há um bom tempo devido a inserção de dados de todos os tipos como mensagens, fotos, vídeos e rede social. Além da geração de dados criada basicamente pelas pessoas, temos agora a geração de dados criada por máquinas, ou seja, o aparecimento da Internet das Coisas (IoT – sigla em inglês).

Hoje existem diversos equipamentos e objetos com a capacidade de gerar e transmitir dados usando a internet, temos os celulares, relógios, TVs, equipamentos médicos, além do surgimento da Indústria 4.0, entre outros.

Estes objetos usam sensores para captar informações e transmitem os dados para outros objetos por exemplo, um termostato em uma casa que transmite a informação da temperatura ambiente para um celular, ou um sensor que mede a produtividade em uma indústria e transmite as informações para os servidores de modo a fazer uma análise posterior dos dados.

Quase qualquer objeto pode se transformar em um objeto “inteligente” se incluirmos a capacidade de se comunicar com outros objetos, esta é a parte mais importante da Internet das Coisas, a comunicação de máquina a máquina sem a intervenção de um ser humano. Ainda usando o exemplo do termostato ele pode se conectar ao seu celular e ajustar a temperatura da residência de acordo com a sua preferência, que já foi configurada anteriormente no aplicativo do celular.

Mas não é somente a comunicação com o celular, vários outros dispositivos usam a internet das coisas em diversas áreas como por exemplo, nos negócios, nas fábricas, nos dispositivos médicos, nos aparelhos que usamos em casa, como na Smart TV, e nos carros, só citando algumas utilizações.

Como a Internet das Coisas Auxilia nos Negócios

A Internet da Coisas não precisa necessariamente ser utilizada somente nos dispositivos novos, ela pode ser adaptada em dispositivos mais antigos, simplesmente inserindo sensores e componentes de comunicação.

Com a internet das coisas as empresas podem analisar vários dados como por exemplo, o comportamento dos consumidores e o desempenho das máquinas. Os negócios e as empresas podem se beneficiar da Internet das Coisas da seguinte forma:

  • Entendendo melhor o consumidor. Com os dados obtidos dos sensores dos dispositivos, as empresas podem entender como os dispositivos são usados, quais as funções são mais populares.
  • Desenvolvendo um produto melhor. Com as informações obtidas nos dispositivos, as empresas podem melhorar o produto baseada na real necessidade do cliente, e tomar decisões mais acertadas para o futuro do produto.
  • Otimizando as operações. As empresas podem usar as informações para melhorar os serviços. Por exemplo o Waze usa as informações do tráfego para escolher as melhores rotas.
  • Criando uma fonte de renda. Com as informações dos sensores, as empresas podem desenvolver novos produtos a partir das informações obtidas na utilização do produto atual. Sem essa informação seria difícil que a empresa enxergasse novos negócios, em áreas que talvez nem soubesse da existência da necessidade.

O grande papel da Internet das Coisas não é somente a melhora do desempenho operacional, mas sim poder melhorar o dia a dia das pessoas. O importante não são somente os dispositivos inteligentes, mas também os sensores que estão incorporados nesses dispositivos. As informações obtidas pelos sensores são enviadas para a Nuvem e auxiliam as empresas no entendimento de como os produtos são utilizados, enviam informações de diagnósticos, e do que o cliente pode desejar de funcionalidades futuras no dispositivo.

30 de agosto de 2018

A Evolução da Web


Photo by Markus Spiske temporausch.com from Pexels

Tim Berners-Lee iniciou o desenvolvimento da web em 1989 para resolver um problema de dificuldade para compartilhar informações nos computadores do CERN - local de seu trabalho na época. Vários cientistas vinham de muitas partes do mundo para usar os aceleradores do CERN, mas tinham dificuldades com os documentos. As informações estavam distribuídas em vários computadores que tinham aplicativos e linguagens diferentes dificultando o acesso.

Para resolver o problema Tim Berners-Lee resolveu usar uma tecnologia nova que estava em desenvolvimento na época, a internet, juntamente com o hypertext, que era uma tecnologia emergente, como uma forma de compartilhar informações.

Com estas duas tecnologias, internet e hypertext, ele desenvolveu outras três tecnologias que usamos até hoje na web:
  • HTML (HyperText Markup Language):  Linguagem de formatação markup da web. 
  • URI (Uniform Resource Identifier):  Um tipo de endereço usado para identificar unicamente cada recurso da web, mas conhecido como URL. 
  • HTTP (Hypertext Transfer Protocol): Protocolo usado para recuperar os recursos ligados por toda a web
Desde o lançamento em 1990 até os dias de hoje a web vem evoluindo em termos de tecnologia, tipo e quantidade de conteúdo, e número de usuários. Para entender a evolução da web durante todo o período, conheça as diversas fases da web da versão 1.0 até a web 3.0.

Web 1.0 - Web informativa

Antes de 1999 a internet era conhecida como um local de acesso às informações no formato somente leitura. Não existia uma interação entre os sites e os usuários. Os sites apresentavam as informações, e os usuários conseguiam fazer pesquisas e localizar as informações de interesse.

Nesta versão da web não existia a comunicação entre as empresas e os consumidores, e não era fácil contribuir com informações. Apesar que o comércio através dos carrinhos de compra já existia, e o formato que usamos atualmente no comércio eletrônico é muito parecido com o que era feito na web 1.0. As empresas apresentavam o seu produto em formato de catálogo e qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo poderia adquirir o produto.

A web 1.0 era praticamente no formato somente leitura, estática, e com formato monodirecional.

Web 2.0 - Web colaborativa

A falta de interação entre os usuários e a web fez com que nascesse a web 2.0, onde os usuários tinham um local para escrever e publicar conteúdo facilmente. Com a web 2.0 apareceram algumas formas para obter, publicar, e compartilhar informações como:

  • Redes Sociais: Plataformas de compartilhamento de informações. 
  • Blogs: Inicialmente eram utilizados como diários compartilhados e depois como uma forma de publicação de informações de vários tópicos. 
  • Fóruns: Plataformas onde as pessoas podem fazer perguntas e obter as respostas sobre vários assuntos ou informações de produtos. 
  • Wikis: Sites utilizados na publicação de conteúdos escritos por vários autores de forma colaborativa.
Além disto surgiu também os serviços web (web services) que proporcionaram a interação entre computadores na internet.

A web 2.0 transformou a web de somente leitura para leitura-escrita, com páginas mais flexíveis, e formato bidirecional.

Web 3.0 - Web semântica

Na web 2.0 as buscas se baseiam somente nas palavras-chaves, para localizar uma informação. Com o aumento de informações sendo inseridas na web, o retorno das buscas baseadas somente em palavras-chaves não era o suficiente para encontrar a informação correta, o que faltava era o contexto onde estava inserida a palavra-chave. As buscas precisavam levar em conta não só as palavras-chaves, mas o contexto em que elas se encontravam. Este foi um dos avanços da web 3.0 que permitiu, por exemplo, exibir anúncios baseado nas preferências do usuário.

Juntando a capacidade de usar o contexto e os serviços web, a web 3.0 permitiu que as aplicações pudessem se comunicar entre si, com uma possibilidade de fazer buscas de forma mais ampla, com interfaces mais simples.

Além disto a web 3.0 está começando a fazer uso de imagens animadas no formato SVG que por ser um formato vetorial, permite a apresentação de figuras e imagens animadas usando poucos recursos de processamento.

O propósito principal da web semântica é fazer com que a web possa ser lida por outros computadores, além do ser humano.


Além da versão 3.0 da web que estamos usando nos dias de hoje, encontramos também na internet referências sobre a web 4.0, conhecida como web simbiótica, cujos especialistas dizem será capaz de fazer a interação entre computadores e as pessoas, e a web 5.0, chamada de web emocional, que dizem será capaz de interagir com as pessoas de forma emocional. Mas tudo isto ainda são teorias do que está por vir no futuro.

16 de agosto de 2018

Como Usar o Web Clipper do OneNote


Quando navegamos pela internet às vezes queremos capturar uma página da web para leitura posterior ou simplesmente armazenar a informação para um uso no futuro. Uma forma de fazer a captura e armazenamento do conteúdo de uma página web é através do Web Clipper do OneNote.

O Web Clipper do OneNote funciona como uma extensão no navegador Chrome. Com ele você pode capturar uma página inteira, uma região, um artigo ou mesmo um link para a página, e depois organizar no OneNote. O OneNote está disponível para acesso via web, em vários dispositivos, e vem instalado por padrão no Windows 10.

Como instalar

Para instalar o Web Clipper no Chrome vá até o Chrome Web Store, procure pela extensão OneNote, e adicione ao seu navegador.

Como usar 

Para usar o OneNote Web Clipper abra em seu navegador a página com o conteúdo que deseja capturar e salvar. Acesse o ícone do OneNote Web Clipper  na área de extensões do navegador, que fica localizado ao lado da barra de endereços, e faça o login em sua conta Microsoft. O login é necessário somente no primeiro acesso.


O Web Clipper do OneNote pode salvar o conteúdo da web em vários formatos.
  • Página Inteira: Faz a captura da tela inteira exatamente como você está visualizando.
  • Região: Faz a seleção e captura da região de seu interesse.
  • Artigo: Recorta apenas o artigo, retirando todos os outros componentes da página, para facilitar a leitura e impressão do texto.
  • Indicador: Recorta apenas uma miniatura com o título, resumo, e um link para o conteúdo.
Selecione o formato desejado e o local onde salvar o conteúdo. Você pode selecionar o bloco de anotações e a seção.

Como acessar o conteúdo salvo 

O aplicativo OneNote está disponível em vários dispositivos além da versão para o Windows 10. Existem também versões para:
  • Mac
  • Ipad
  • iPhone
  • Android
  • Web
Para versões de Windows anteriores ao Windows 10 existe a opção de download no site da Microsoft.

Após salvar o conteúdo da web vá até o OneNote de seu dispositivo de preferência e veja o conteúdo salvo no bloco e seção especificados, no momento da captura do conteúdo.

A versão web dá acesso ao OneNote online. A Microsoft armazena o conteúdo do OneNote em sua conta do OneDrive.

O Web Clipper do OneNote é uma ferramenta útil e prática para armazenar e organizar conteúdos da internet.

Leia a seguir

9 de agosto de 2018

Como Fazer Preenchimento Automático de Texto no Word


Já precisou colocar um texto em um documento para demonstrar o layout do documento ou o posicionamento do texto, em um local com várias figuras sem ter um texto pronto? Existe uma forma fácil de criar um texto automático no Word, sem a necessidade de elaborar e digitar um texto manualmente.

Já vimos em alguns documentos na internet o texto que começa com a frase lorem ipsum, que é um texto em latim e não possui nenhum significado, além de servir como demonstração de um texto. O Microsoft Word cria este e outros tipos de textos, através de algumas funções não muito conhecidas.

Nesse tutorial vou mostrar como fazer o preenchimento automático de texto no Word, usando as funções lorem() e rand(). Se preferir assista ao vídeo do tutorial no final da página.

Função lorem()

A função lorem() cria um texto em latim. Para criar o texto digite na página do word =lorem()


Selecione Enter.


A função insere cinco parágrafos com número de sentenças variado de um texto em latim .

Você pode definir o número de parágrafos e sentenças usando os parâmetros parágrafo e sentenças da função lorem(parágrafo, sentença).

Por exemplo, para inserir um texto em latim com 6 parágrafos e 5 sentenças, digite =lorem(6, 5)

Função rand()

A função rand() insere um texto escolhido aleatoriamente pelo Word de um material de suporte dos produtos Microsoft. Para criar o texto digite na página do word =rand()


 Selecione Enter.


A função insere cinco parágrafos com número de sentenças variado de um texto com material de suporte.

Você pode definir o número de parágrafos e sentenças usando os parâmetros parágrafo sentenças da função rand(parágrafo, sentença).

Por exemplo, para inserir um texto de suporte com 4 parágrafos e 10 sentenças digite =rand(4, 10)

Função rand.old()

Existe uma outra opção para a função rand() conhecida como rand.old() que exibe as letras do alfabeto em três parágrafos com três sentenças.


A função também possui os parâmetros parágrafos e sentenças, rand.old(parágrafos, sentenças). Por exemplo, para inserir 5 parágrafos com 6 sentenças contendo as letras do alfabeto digite =rand.old(5,6)

Se a função de preenchimento automático de texto não funcionar, vá para o menu Arquivo > Mais...Opções. 

Na janela Opções do Word selecione o item Revisão de Texto e o botão Opções de Auto Correção.

Na janela Auto Correção, verifique na aba de Auto Correção se a opção Substituir texto ao digitar está selecionada.


Com as funções lorem() e rand() fica fácil inserir textos de forma automática, onde ainda não temos o texto definitivo.


Leia a seguir

1 de agosto de 2018

O Que é Comunicação Técnica


A comunicação técnica é um outro nome para a área conhecida como escrita técnica. Infelizmente esta área praticamente não existe e não é conhecida no Brasil. A comunicação técnica abrange tantas especialidades que fica difícil explicar o que significa o termo. Basicamente a comunicação técnica é uma forma de comunicar assuntos técnicos.

A área de comunicação técnica abrange outras áreas, porque para fazer a comunicação além de escrever e editar documentos é necessário criar gráficos, sites web, ilustrações e muitos outros materiais para que a comunicação seja eficiente.

Definição da comunicação técnica

A comunicação técnica é uma área abrangente que se refere a elaboração de material técnico com o intuito de instruir e auxiliar às pessoas na forma de utilizar produtos, serviços e equipamentos. Podemos usar o termo comunicação técnica nas seguintes situações:

  • Comunicação sobre assuntos técnicos como aplicativos para computador, manuais de equipamentos, procedimentos e relatórios técnicos.
  • Material elaborado utilizando tecnologia como páginas web, arquivos de ajuda online, ou páginas de redes sociais.
  • Elaboração de instruções de procedimentos de como executar uma tarefa independente da dificuldade ou da ferramenta utilizada.

Na área de comunicação técnica existem muitas subáreas distintas que usam profissionais de várias áreas como por exemplo, redator ou escritor técnico, ilustrador, web designer, desenvolvedor, instrutor entre outros.

O profissional que trabalha com comunicação técnica conhecido como Technical Writer é o responsável por produzir materiais tais:

  • Instruções de ajuda para software e equipamentos
  • Manuais de operação e de usuários
  • Especificações funcionais
  • Propostas
  • Relatórios
  • Apostilas para treinamento
  • Descrição de produtos e serviços
  • Documentação para API

 O objetivo da comunicação técnica é transmitir a informação da forma mais eficiente possível, de modo a facilitar o trabalho das pessoas.

Um pouco da história da comunicação técnica

Desde muito tempo atrás a humanidade utilizou alguma forma de comunicação para entregar a informação. Para explicar o funcionamento de alguma ferramenta por exemplo, podíamos utilizar a conversação, juntamente com uma demonstração, para passar a informação da forma correta de se utilizar a ferramenta.

Com o passar do tempo o desenho e um texto teórico começaram a ser usados para explicar o funcionamento de um equipamento. Veja como exemplo os desenhos famosos de Leonardo da Vinci com detalhes de algumas de suas invenções, onde tínhamos várias vistas de como produzir e utilizar o equipamento.

Helicóptero e Asa de Levantamento
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Leonardo_da_Vinci_helicopter_and_lifting_wing.jpg

Mas somente a comunicação conversacional não é suficiente a fim de mostrar todas as informações necessárias para utilizar de forma segura um equipamento. Tornou-se necessário utilizar outras formas. Com a tecnologia atual de criação e distribuição podemos usar além do texto e desenhos, o vídeo.

A comunicação técnica nos dias de hoje está integrada ao produto, é entregue com o produto ou publicada em algum outro local, como na internet. A forma preferida é a mídia eletrônica que pode ser exibida em um dispositivo de fácil acesso como celulares e tablets, mas ainda se utiliza a forma impressa, seja por requisito do cliente ou até mesmo por requisitos legais, dependendo da área de utilização do produto.

Cada vez mais precisamos da comunicação técnica nas formas de manual de operação, instrução de como fazer, manual de processos, relatórios, material para treinamento. O que mudou com a evolução da tecnologia foi a forma de apresentar esses materiais. A necessidade por material de boa qualidade e com conteúdo continua existindo.

Recursos Extras

Vídeo sobre a origem e desenvolvimento da comunicação técnica - The origins and development of technical communication

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24 de julho de 2018

O Que Significa o Termo Big Data



Atualmente cada vez mais estamos rodeados de dados por todos os lados. A maioria desses dados são criados por nós mesmos através de acessos à rede social, conversas em aplicativos de comunicação, envio de mensagens, postagens de fotos e vídeos, somente citando algumas formas que a maioria das pessoas utilizam nos dias de hoje.

Estamos gerando uma quantidade grande de dados graças aos computadores, celulares, tablets, e sensores existentes na maioria dos equipamentos digitais, que capturam as informações e traduzem em dados.

Definição do termo Big Data

Quando falamos em Big Data estamos nos referindo a uma quantidade exponencial de dados que geramos. Esses dados precisam ser analisados para compreendermos o que está acontecendo ao nosso redor e podermos tirar vantagens de todas essas informações.

O termo Big Data existe há um tempo, mas foi tratado no início como um modismo passageiro, como acontece com muitos termos que aparecem na área de tecnologia. Com o passar do tempo o termo ficou cada vez mais forte e atualmente com as novas tecnologias como por exemplo, Inteligência Artificial e Aprendizado de Máquina, continuamos a utilizar uma quantidade enorme de dados, e precisamos cada vez mais ter a habilidade de analisar e usar os dados.

A teoria por trás do Big Data diz que, quanto mais conhecermos sobre um determinado assunto, mais poder temos no discernimento e previsão do que pode acontecer no futuro. A análise dos dados nos permite conhecer o relacionamento entre os dados e fazer previsões para o futuro.

Vemos exemplos de utilização de Big Data em nossos aplicativos atuais como nos anúncios que são selecionados de acordo com o perfil de cada pessoa, as recomendações de conhecidos no Linkedin, ou as recomendações do Netflix ou da Amazon.

Tipos de dados gerados

Os dados gerados no Big Data são normalmente desestruturados, ou seja, não é possível organizá-los em linhas e colunas como fazíamos em uma planilha Excel ou em um banco de dados tipo SQL Server.

Os dados gerados estão em vários formatos; temos os textos, figuras, vídeos, áudios, dados de sensores tipo GPS entre outros.

Juntamente com a diversidades de dados também está associado o tamanho dos dados. O armazenamento, análise e visualização dos dados precisa cada vez mais de novas tecnologias.

Utilização dos dados

As empresas podem fazer uso dos dados de várias formas como por exemplo, melhorar as tomadas de decisões, aumentar o desempenho das operações ou até mesmo ganhar dinheiro com os dados.

Os dados coletados podem auxiliar nas tomadas de decisões baseados no comportamento de consumo do cliente. Com essas informações as empresas podem decidir qual a melhor forma de fazer o marketing do produto ou melhorar o produto, a partir das informações de quais funções são mais utilizadas.

Com as informações obtidas em sensores as indústrias podem melhorar o desempenho da produção do produto, através das medições obtidas nas várias etapas da fabricação.

As empresas podem ganhar dinheiro com o Big Data, através de uma nova forma de monetização usando os dados como um produto.

Enfim a utilização dos dados do Big Data é cada vez mais necessária para todos os tamanhos de empresas, desde a pequena empresa até às empresas de grande porte. Atualmente as empresas em diferentes ramos de atividade em algum momento irão utilizar, comercializar ou se beneficiar com esses dados.

16 de julho de 2018

Como Obter Dados de Células Deslocadas no Excel


A função de preenchimento automático do Excel resolve vários problemas quando é necessário preencher automaticamente uma linha ou coluna com informações em série, como por exemplo, uma série de números pares ou uma série de números sequenciais. Agora se for necessário executar a mesma função de preenchimento automático com uma série de dados deslocados nas células, não é possível utilizar somente a função de preenchimento automático, precisamos usar a função DESLOC do Excel.

Por exemplo, suponha que exista uma lista com nome de pessoas intercalado com a idade em uma coluna e precisamos obter somente a informação de idade, como mostrado na Figura 1.

Figura 1
Para obter os dados exibidos na coluna C não é possível utilizar somente o preenchimento automático do Excel, neste caso precisamos utilizar uma fórmula para exibir somente os dados de idade da coluna A na coluna C.

Uma fórmula que pode resolver este problema é a seguinte:

sendo;

  • ref (Obrigatório): Referência de onde se deseja iniciar o deslocamento.
  • lins (Obrigatório): Número de linhas, para cima ou para baixo, que a célula superior esquerda irá se referenciar. Por exemplo, usando o valor 5 especifica que a célula superior esquerda está 5 linhas abaixo da referência.
  • cols (Obrigatório): Número de colunas à esquerda ou direita, que a célula superior esquerda do resultado irá se referenciar. Por exemplo, usando o valor 5 especifica que a célula superior esquerda está 5 colunas a direita da referência.
  • altura (Opcional): A altura em número de linhas que se deseja que a referência retorne. A altura deve ser um número positivo.
  • largura (Opcional): A largura em número de colunas que se deseja que a referência retorne. A largura deve ser um número positivo.
Para o exemplo da Figura 1 insira a seguinte fórmula na célula C1:

=DESLOC($A$2;(LIN()-1)*2;0)

sendo:
  • $A$2 : A referência de onde se deseja iniciar o deslocamento ou seja, linha A2
  •  (LIN()-1)*2 : Número de linhas para baixo que a célula superior esquerda irá se referenciar. Neste caso utilizamos  outra fórmula para calcular a posição das linhas da idade. A função LIN() retorna o número da linha de uma referência.
  • 0 : Número de colunas a direita que a célula superior esquerda irá se referenciar, neste caso é a primeira coluna, portanto o valor 0.
Após inserir a fórmula na célula C1 utilize o método de preenchimento automático do Excel para obter todas as linhas da idade ou seja, selecione a célula C1 e arraste o mouse até obter todos os dados de idade, como mostrado na Figura 2.

Figura 2

Segue um exemplo de como obter a mesma informação supondo que os dados estejam na linha ao invés da coluna, como mostrado na Figura 3.

Figura 3

Neste caso insira a seguinte fórmula na célula A3. Depois selecione a célula e arraste o mouse até obter todos os dados de idade.

=DESLOC($B$1;0;(COL()-1)*2)

A função
DESLOC é uma forma simples de fazer o preenchimento automático de dados a partir de células deslocadas no Excel.

Leia a seguir

2 de julho de 2018

Como Inserir um Marcador em um Documento do Word


Quando lemos um livro e encontramos alguma parte importante colocamos marcadores para localizar o assunto de forma mais fácil no futuro. Em um documento Word também é possível incluir marcadores em texto, figuras, ou mesmo como uma ferramenta de marcação utilizada em alguns formatos de ebook.

Neste post vou explicar uma forma de inserir, excluir  e navegar pelos marcadores de um documento Word.

Quero fazer somente uma observação, no Word o Marcador aparece com o nome Indicador. Eu vou usar o termo Marcador no texto somente como referência da função, porque na minha opinião entendo que seja um marcador, mas nos menus vou apresentar o nome como aparece no Word, que é Indicador.

Como Inserir um Marcador

1. Selecione o texto ou figura onde deseja inserir o marcador.

2. Vá para a aba Inserir > Links Indicador.


3. Na janela Indicador digite o Nome do indicador e selecione Adicionar.

Caixa Indicador do Word

Como Excluir um Marcador

1. Vá para a aba Inserir Links Indicador.

2. Na janela Indicador selecione o indicador que deseja excluir e clique em Excluir.

Caixa indicador - excluir indicador

Como Navegar pelos Marcadores

1. Vá para a aba Página Inicial. No grupo de comandos Edição, selecione Localizar > Ir para.

Localizar - Ir para

2. Na janela Localizar e Substituir na aba Ir para selecione Indicador. Insira ou escolha o nome do indicador e selecione o botão Ir para.


Como Fazer um Link para um Marcador

1. Posicione o cursor no local para inserir o link.

2. Vá para a aba Inserir Links Link.

Comando Links - link

3. Na janela Inserir Hiperlink, no painel Vincular a,  selecione o item Colocar neste documento . Selecione o indicador desejado, digite o texto para exibição e selecione Ok.


Pronto, o seu documento possui marcadores que facilitam a navegação.

Leia a seguir

25 de junho de 2018

Unificando Marketing e Conteúdo Técnico

Estratégia de conteúdo

As empresas preparam o material sobre o produto em vários departamentos, cada um voltado para uma fase da venda do produto. A estratégia de conteúdo geralmente funciona da seguinte forma: assim que o produto está pronto para comercialização ou em fase final prepara-se o material de marketing e propaganda, depois um material mais técnico para que o cliente verifique se o produto atende às suas necessidades, e para o pós-venda tem o material de treinamento ou suporte para auxiliar o cliente na utilização do produto. 

Mas será que apresentar o conteúdo técnico elaborado por departamentos diferentes é uma boa solução para a venda. Vamos conhecer uma opção para melhorar a experiência do cliente na escolha e aquisição de um produto.

Como os Clientes Procuram Conteúdo Técnico

A apresentação e entrega do conteúdo técnico sofreu uma grande mudança com a evolução da tecnologia digital. As empresas criavam o seu conteúdo técnico e distribuía em formato de manuais, panfletos e material de marketing, todos na forma impressa.

Com a evolução do conteúdo digital o cliente escolhe o conteúdo que quer receber, não é o produtor de conteúdo que decide qual informação o cliente utiliza. As informações estão disponíveis em mídia na internet. As organizações se vêm sendo forçadas a produzir o conteúdo técnico e disponibilizar o máximo de informação possível antes da venda, porque hoje o cliente em prospecção vai fazer uma pesquisa antes de adquirir o produto. Ele vai procurar por fontes confiáveis de informação e opiniões de outras pessoas.

Como o cliente é quem decide o conteúdo que ele quer obter as empresas passaram a competir pela atenção e não simplesmente pela venda de produtos. Um cliente pode buscar uma especificação técnica para decidir se vai adquirir um produto ao invés do material de marketing, assim como ele pode usar o material de marketing para decidir fazer uma atualização de seu produto. Como consequência a distinção entre conteúdo para marketing e conteúdo técnico ficou confusa.

Mas as empresas continuam a trabalhar de forma a separar os conteúdos de marketing do técnico. O material técnico muitas vezes está em algum local de difícil acesso, em arquivos PDF simples e que requerem que o visitante do site faça um cadastro para poder ter acesso ao material. Isso dificulta o acesso do cliente que tem interesse em adquirir o produto.

Temos que reconhecer que os clientes nos dias de hoje não seguem em uma linha reta para decidir por uma compra. Eles podem utilizar as redes sociais e discussões em fóruns para tomar uma decisão. As empresas não podem controlar o conteúdo fornecido pelas redes sociais. Elas devem estar atentas para a conteúdo não oficial.

Os clientes tendem a confiar na informação oficial, mas também levam em conta ou confiam mais nas recomendações de amigos.

Como as empresas desenvolvem o conteúdo de marketing e o conteúdo técnico de forma separada o cliente pode encontrar inconsistências nas informações e ficar confuso durante uma compra ou mesmo na utilização do produto.

Como as Empresas Podem Melhorar a Experiência do Cliente

As empresas costumam separar a forma de produzir o material de marketing do conteúdo técnico, apesar de que o material de marketing precisa possuir um pouco do conteúdo técnico. Esse material normalmente possui um estilo e um design mais elaborado do que o conteúdo técnico, que na maioria das vezes é fornecido em arquivos PDF com uma formatação simples, bem diferente da apresentação do material de marketing. O melhor nesse caso é procurar elaborar ambos os materiais com uma apresentação similar de forma a melhorar a experiência do cliente.

Naturalmente as informações de visão geral não precisam ser idênticas ao manual de usuário e nem podem ser, mas poderia ter uma aparência similar em termos de estilo. A experiência do usuário na utilização do conteúdo sobre um produto deveria ser parecida tanto na leitura do material de marketing, como no manual de usuário. Poderia se criar um padrão de design a ser utilizado em todos os conteúdos para o produto.

Os termos técnicos precisam ser padronizados. Como os materiais geralmente são elaborados por setores diferentes dentro da empresa, alguns termos técnicos acabam ficando inconsistentes entre o material de marketing e um manual de referência, por exemplo. Nesse caso seria interessante criar um guia de estilos não só para definir padrões de formatação, como também um dicionário dos termos técnicos para que toda a empresa use os mesmos estilos e termos.

A classificação do conteúdo do produto precisa ser padronizada entre todos os departamentos para facilitar a busca e a navegação. Se cada departamento faz uma classificação de conteúdo diferente dificulta a busca e navegação de informações sobre o produto. Quando o cliente faz uma busca no site da empresa sobre um determinado produto, ele não deve encontrar informações diferentes se estiver procurando pelo mesmo termo na área de visão geral do produto ou na área de suporte. O recomendado é que se faça uma classificação única no conteúdo do produto de forma que, em qualquer busca os resultados sejam os mesmos.

A unificação do material de marketing com o conteúdo técnico pode ser uma estratégia que vai melhorar a experiência do usuário, e como consequência as vendas do produto. O cuidado com a elaboração de um conteúdo unificado facilita a utilização em vários departamentos distintos, além de facilitar a busca e navegação das informações. Cada departamento pode utilizar as partes adequadas da informação no formato mais apropriado para marketing, vendas, treinamento e suporte.

Referências: